A morte de Roberto Laras Vega, um cubano de 59 anos, no dia 12 de julho, continua repercutindo, e a esposa da vítima se manifestou sobre o crime. Ela ficou sabendo da morte do marido através das redes sociais. Segundo a polícia, o homem foi assassinado por colegas de trabalho após um desentendimento dentro de uma fábrica de artefatos de cimento.
Relato da viúva
Yanersy Mendez Mena, viúva de Roberto, relatou que descobriu a morte do marido pelo Facebook e a angústia de não saber se conseguirá recuperar o corpo. Moradora de Artemisa, Cuba, Yanersy conversou com o marido por videochamada poucas horas antes do homicídio e chegou a falar com um dos suspeitos.
Última comunicação
Durante a ligação, Yanersy percebeu que o marido e os colegas estavam consumindo álcool. Roberto estava organizando a vinda de Yanersy ao Brasil em agosto. No sábado, 13, ela perdeu o contato com o marido e achou a situação estranha, recorrendo ao dono da fábrica, que inicialmente negou saber o que tinha acontecido.
Descoberta do crime
Yanersy recebeu uma mensagem no Facebook de uma pessoa desconhecida informando sobre o assassinato de Roberto. Quando tentou responder, a pessoa já não estava mais disponível.
Josefina Vegas, mãe de Roberto, não fala desde a última terça-feira, 16, quando soube que havia perdido seu filho no Brasil. Roberto saiu de Cuba em janeiro de 2023, vendendo tudo o que tinha para comprar a passagem e enviar dinheiro para a esposa.
Corpo encontrado pelo dono da empresa
O corpo de Roberto foi encontrado pelo proprietário da empresa. Ele percebeu que o cadeado do portão havia sido trocado e, ao entrar, encontrou a vítima morta. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento que o trio entrou em um cômodo da fábrica, onde Roberto foi esfaqueado no pescoço.
Prisão dos suspeitos
Os dois suspeitos, um venezuelano de 27 anos e um cearense de 36 anos, foram presos. O venezuelano afirmou que a briga começou após a vítima pegar seu celular e que o cearense, com uma desavença antiga com o cubano, foi o responsável pelos golpes fatais. A polícia contesta essa versão, afirmando que ambos participaram do crime.
