Corpo carbonizado em colchão em SC era de policial civil; companheira é suspeita

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Foi presa, em Salto Del Guairá, no Paraguai, a mulher suspeita de matar o policial civil Carmelito Piragibe de Aquino, de 70 anos. Ele teve o corpo carbonizado em colchão e foi encontrado já sem vida, no bairro Krecker, em São João Batista, no dia 11 de setembro.

Corpo carbonizado em colchão foi encontrado por um trabalhador que passava pelo local

Corpo carbonizado em colchão foi encontrado por um trabalhador que passava pelo local – Foto: Polícia Civil/Reprodução/ND

Segundo laudo emitido pela Polícia Científica de Santa Catarina, a vítima foi morta por estrangulamento e depois teve o corpo incinerado. Aquino era natural do Paraná, onde atuou como policial civil, mas residia em Tijucas, na Grande Florianópolis.

Suspeita fugiu para o Paraguai

Uma semana após a morte do homem, a então companheira dele, de 45 anos e que não teve a identidade divulgada, fugiu para o Paraguai, aumentando as suspeitas da polícia sobre seu envolvimento no caso. Os agentes acionaram a Polícia Nacional de Investigações do Paraguai, que conseguiu realizar a captura nessa terça-feira (1º).

Com ela, foram encontrados documentos do policial civil morto, além de uma arma e um veículo, que teria sido usado durante o crime. A suspeita foi expulsa do Paraguai e trazida ao Brasil. A investigação ainda não conseguiu apontar qual foi a motivação do crime.

Pedestre localizou corpo carbonizado em colchão

O corpo do policial civil foi encontrado por um homem, que seguia para o trabalho, ainda em setembro. À época, o cadáver apresentava sinais de asfixia mecânica por estrangulamento — hipótese confirmada após a perícia.

O inquérito deve ser concluído pelo delegado Thiago de Oliveira, que está à frente do caso, no prazo de 30 dias.

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