Venda de motocicletas apresenta incremento de quase 20% no primeiro semestre de 2024 com relação a 2023

No primeiro semestre de 2024, a venda de motocicletas zero quilômetro no Brasil aumentou em 19,7%, se comparada com o mesmo período de 2023. Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e indicam que o crescimento no setor vem acontecendo mês a mês.

Neste primeiro semestre, foram comercializadas 932.940. Ainda de acordo com a Fenabrave, o licenciamento de motos no primeiro semestre deste ano superou o mesmo período de 2011, quando foi o maior registrado até então. Entre as dez motos mais vendidas, sete são da marca Honda, que detém mais de 70% do mercado. A Honda CG 160 lidera a preferência do brasileiro, seguida pela Honda Biz e Honda Pop 110i.

Em Brusque, o setor também mostra bons resultados. Segundo o diretor do grupo Mega Motos Honda, Daniel Bressiani, a concessionária ampliou em 45% o volume de vendas, se comparar o volume de vendas de 2023 com o de 2024. Para Bressiani, a moto representa a liberdade, além de ser um meio de transporte econômico e o uso do veículo nos serviços de entrega mantém o mercado aquecido. Segundo ele, o maior volume de vendas se concentra na Biz, Linha CG e Bros, mas um segmento que vem crescendo é o da linha Scooter. “A Honda Sahara também vem surpreendendo, bastante procura e bom volume de vendas”, explica o diretor.

Ricardo Felipe Junges Lauer, 18 anos, montador de metalúrgica aproveitou os benefícios que a motocicleta oferece e comprou uma Titan 2024 no primeiro semestre. Para ele, foi excelente negócio, já que utiliza a moto para ir ao trabalho. “Eu consigo ir pro trabalho sem gastar muito, é muito econômica. E o atendimento na Mega Motos foi 100%, compraria de novo. Foi um sonho que consegui realizar”, conta.

Ricardo Felipe

João Paulo de Oliveira, 43 anos, é motoboy há 25 anos. A primeira moto que adquiriu foi uma CG 125 Titan. Hoje trabalha com uma CG 160 Titan, adquirida recentemente na Mega Motos. “A moto é a minha vida, vivo da moto, é o sustento da minha família”, fala.

Já Lila Erbs, 37 anos, é motogirl há quatro anos e, além de utilizar sua moto Honda CG Titan para o trabalho, utiliza para o lazer. Ela foi até o Uruguai de moto e gostou da economia e desempenho. “Foram feitas todas as revisões, trocas de peças, ela não apresentou nenhum problema, absolutamente nada. No consumo acredito que fez 32 litros por quilômetro. No Uruguai, pode ter feito até mais, porque lá a gasolina é mais pura”. Lila já é motociclista há quase 20 anos. Sua primeira moto foi uma Titan 96 em 2005. “Dei ela de lance na Mega Motos de Brusque e fui contemplada seis meses depois, em 2006, com uma CG 150 Sport”, acrescenta.

Motogirl Lila

O comerciante Rafael Espíndola, 41 anos, comprou a primeira moto de rua em 1997: foi uma Honda Dream 100. Desde então, foi pegando gosto por pilotar e passou a competir em importantes provas de motociclismo pelo país, como o Rally dos Sertões, Rally Barretos, Brasileiro de Rally Baja, entre outros. Recentemente, adquiriu uma Honda CRF450RX. “Faço uso da moto para lazer/esporte aos finais de semana, nas competições e em trilhas na região. Agora, meu filho de 13 anos também está começando a competir, com uma Honda CRF250F.”, conta.

Rafael Espindola e o filho

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